CODEMASTERS SOFTWARE
Como Diretor de Diálogo, Olly Johnson, da desenvolvedora de videogames britânica "Codemasters", é responsável por fazer com que as falas e discussões dentro do jogo soem reais. Em nossa entrevista, Olly nos conta como o diálogo profissional dentro do jogo está sendo gravado, qual videogame mudou sua vida e como ele entrou nesse ramo.
Ao conhecer Oliver Johnson, você perceberá imediatamente que ele é um verdadeiro especialista quando se trata de dar vida aos videogames. E isso continua sendo sua paixão.
Johnson, que faz parte da equipe da Codemasters há quase duas décadas, começou como designer de som em 2002, editando falas e gravando carros para Rogue S, do Playstation 2 e Xbox. Mas sua paixão por videogames se desenvolveu ainda mais cedo. "Eu basicamente arrasei minhas notas escolares jogando jogos de computador. E jogos como Silent Hill realmente mudaram minha vida, porque percebi o imenso papel que o design de som desempenha nesses jogos", diz o profissional de 41 anos. E, já naquela época, ele sabia da existência da Codemasters e do fato de que eles ficavam próximos. "Vi um anúncio no jornal local, no qual eles procuravam testadores, e achei que seria o trabalho mais legal de todos trabalhar com jogos de computador!"
Até hoje, Johnson nunca fica um dia sem pensar que tem o trabalho mais legal do mundo. E a Codemasters também cresceu muito. Hoje, a empresa britânica é um dos estúdios mais conhecidos no desenvolvimento de jogos de corrida, como DiRT e a série oficial de videogames da F1. Desde 2021, a Codemasters faz parte da Electronic Arts, o que custou à matriz US$ 1,2 bilhão.
Johnson agora se concentra especialmente no diálogo e se afastou do design de som clássico dos videogames. "Sempre gostei de trabalhar com pessoas. Por isso, eu naturalmente me desenvolvi do design de som puro para a expertise no diálogo do jogo", diz ele. "Mas acredito que eu trouxe um pouco da estética do design de som para a maneira como trabalho hoje." O que mudou foi a quantidade de preparação que sua equipe realiza agora para todos os projetos. O trabalho duro é sempre feito antes das sessões de gravação e para criar o melhor ambiente para os resultados mais realistas. "Então, meu trabalho hoje é deixar os atores e dubladores em uma posição psicológica na qual não estejam mais atuando", diz Johnson que adora gravar podcasts em seu tempo livre. E, com muitos jogadores mudando do áudio de TV para os fones de ouvido, as expectativas e o nível de detalhes aumentam. "Especialmente em jogos de rali, você precisa ter chamadas que sejam claras e precisas. Tão importante quanto isso é a lógica ao implementar milhares de linhas de diálogo. Essa é uma grande diferença entre jogos e filme. O filme é linear, mas, nos jogos, você não quer ouvir repetição", diz Johnson. "Sempre tentamos desenvolver jogos de maneira um pouco diferente. E, especialmente hoje em dia, em jogos de rali, temos as instruções do copiloto o mais próximas possível da realidade." De acordo com Johnson, os fones de ouvido mudaram a experiência dos jogos de forma enorme, permitindo um áudio mais imersivo, onde os jogadores podem sentir um obstáculo passando perto de sua cabeça.
Mas, ao mesmo tempo, Olly Johnson quer que seu áudio no jogo seja o mais autêntico possível, sem efeitos artificiais. "Para o DiRT Rally, era importante ter o compromisso com o som real bruto e chegar o mais próximo possível do que um motorista de rali ouve. Ao gravar o som diretamente de um capacete de rali e usando apenas um leve toque no pós-processamento, poderíamos ter confiança na nossa abordagem, com o realismo em primeiro lugar." Com equipamentos sem fio Sennheiser, como o EK 6042 e o evolution wireless G4 500, além de equipamentos de monitoramento em estúdio e gravação Neumann em mãos, o trabalho diário de Johnson "não sofre mais com limitações técnicas". Os microfones e estúdios estão ótimos agora. Atingimos o ápice das vozes quentes e ricas. Mas o que é difícil até hoje é que um ator entre no papel de piloto de Fórmula 1 e fazer com que ele fale e se sinta exatamente como um piloto, para ser autêntico.
Ao conhecer Oliver Johnson, você perceberá imediatamente que ele é um verdadeiro especialista quando se trata de dar vida aos videogames. E isso continua sendo sua paixão.
Criar o melhor ambiente para os resultados mais realistas
Johnson, que faz parte da equipe da Codemasters há quase duas décadas, começou como designer de som em 2002, editando falas e gravando carros para Rogue S, do Playstation 2 e Xbox. Mas sua paixão por videogames se desenvolveu ainda mais cedo. "Eu basicamente arrasei minhas notas escolares jogando jogos de computador. E jogos como Silent Hill realmente mudaram minha vida, porque percebi o imenso papel que o design de som desempenha nesses jogos", diz o profissional de 41 anos. E, já naquela época, ele sabia da existência da Codemasters e do fato de que eles ficavam próximos. "Vi um anúncio no jornal local, no qual eles procuravam testadores, e achei que seria o trabalho mais legal de todos trabalhar com jogos de computador!"
Até hoje, Johnson nunca fica um dia sem pensar que tem o trabalho mais legal do mundo. E a Codemasters também cresceu muito. Hoje, a empresa britânica é um dos estúdios mais conhecidos no desenvolvimento de jogos de corrida, como DiRT e a série oficial de videogames da F1. Desde 2021, a Codemasters faz parte da Electronic Arts, o que custou à matriz US$ 1,2 bilhão.
Fones de ouvido permitem uma experiência de jogo mais espacial
Johnson agora se concentra especialmente no diálogo e se afastou do design de som clássico dos videogames. "Sempre gostei de trabalhar com pessoas. Por isso, eu naturalmente me desenvolvi do design de som puro para a expertise no diálogo do jogo", diz ele. "Mas acredito que eu trouxe um pouco da estética do design de som para a maneira como trabalho hoje." O que mudou foi a quantidade de preparação que sua equipe realiza agora para todos os projetos. O trabalho duro é sempre feito antes das sessões de gravação e para criar o melhor ambiente para os resultados mais realistas. "Então, meu trabalho hoje é deixar os atores e dubladores em uma posição psicológica na qual não estejam mais atuando", diz Johnson que adora gravar podcasts em seu tempo livre. E, com muitos jogadores mudando do áudio de TV para os fones de ouvido, as expectativas e o nível de detalhes aumentam. "Especialmente em jogos de rali, você precisa ter chamadas que sejam claras e precisas. Tão importante quanto isso é a lógica ao implementar milhares de linhas de diálogo. Essa é uma grande diferença entre jogos e filme. O filme é linear, mas, nos jogos, você não quer ouvir repetição", diz Johnson. "Sempre tentamos desenvolver jogos de maneira um pouco diferente. E, especialmente hoje em dia, em jogos de rali, temos as instruções do copiloto o mais próximas possível da realidade." De acordo com Johnson, os fones de ouvido mudaram a experiência dos jogos de forma enorme, permitindo um áudio mais imersivo, onde os jogadores podem sentir um obstáculo passando perto de sua cabeça.
Mas, ao mesmo tempo, Olly Johnson quer que seu áudio no jogo seja o mais autêntico possível, sem efeitos artificiais. "Para o DiRT Rally, era importante ter o compromisso com o som real bruto e chegar o mais próximo possível do que um motorista de rali ouve. Ao gravar o som diretamente de um capacete de rali e usando apenas um leve toque no pós-processamento, poderíamos ter confiança na nossa abordagem, com o realismo em primeiro lugar." Com equipamentos sem fio Sennheiser, como o EK 6042 e o evolution wireless G4 500, além de equipamentos de monitoramento em estúdio e gravação Neumann em mãos, o trabalho diário de Johnson "não sofre mais com limitações técnicas". Os microfones e estúdios estão ótimos agora. Atingimos o ápice das vozes quentes e ricas. Mas o que é difícil até hoje é que um ator entre no papel de piloto de Fórmula 1 e fazer com que ele fale e se sinta exatamente como um piloto, para ser autêntico.
