Shannon Fitzpatrick redefine o fluxo de trabalho e os requisitos de equipamentos com o Sennheiser Spectera
No mundo de alto risco da música ao vivo, onde a precisão técnica é primordial, a coordenadora de radiofrequência (RF) Shannon Fitzpatrick se tornou rapidamente uma das estrelas em ascensão do ramo. Na "Girls Just Want to Have Fun Farewell Tour", de Cyndi Lauper, Fitzpatrick não apenas enfrenta os complexos desafios de RF de uma turnê por diversas cidades, mas também revoluciona seu fluxo de trabalho, aproveitando a tecnologia de última geração da Sennheiser: o novo ecossistema Spectera, que está definindo o futuro do áudio sem fio.
O caminho de Fitzpatrick até os bastidores não foi nada convencional. Sua paixão pela música começou com uma participação em uma banda cover de Led Zeppelin e um estágio em um estúdio de gravação, onde ela costumava fazer o mais simples: limpar os estúdios e servir café. Mas sua verdadeira vocação veio à tona quando ela trabalhou montando uma bateria para um show ao vivo. "Comecei a pensar por que eu ficava sentada dentro de um estúdio se tinha encontrado uma parte da indústria onde eu parecia me encaixar muito melhor. E era muito, muito mais legal", lembra Fitzpatrick.
Ela fez a transição do trabalho em estúdio para a produção ao vivo, aprendendo o ofício na estrada. Navegando em uma indústria muitas vezes dominada por homens, Fitzpatrick diz que seu sucesso vem de uma filosofia simples: autopromoção. "Nesse setor, você precisa se promover", diz ela. "Se você quiser aprender algo, basta dizer às pessoas que quer aprender e simplesmente aprender. O meu lema é: podem jogar a batata quente para mim, que eu estou pronta!" Fitzpatrick levou essa mentalidade consigo ao continuar sua carreira trabalhando com artistas lendários como Journey e em uma recente turnê com Halsey.
A ascensão de Fitzpatrick continuou com turnês de alto nível, desde uma turnê em um único caminhão com Elvis Costello até um enorme empreendimento para o espetáculo "Game of Thrones in the Round", que envolveu uma operação com 29 caminhões. Apesar da magnitude, os principais desafios do áudio ao vivo permaneceram constantes. Em turnês anteriores, ela enfrentava problemas de intermodulação, quedas de sinal e a imensa quantidade de equipamentos necessários. Seu fluxo de trabalho diário era um processo meticuloso e demorado, percorrendo o palco com vários receptores para testar a cobertura, uma tarefa que ela descreve como ineficiente e estressante.

Para a turnê de Cyndi Lauper, Fitzpatrick começou integrando o Spectera da Sennheiser, o primeiro ecossistema sem fio digital bidirecional de banda larga do mundo, que oferece aos profissionais de áudio capacidade e flexibilidade incomparáveis. Os resultados foram revolucionários, solucionando diretamente os desafios que ela costumava enfrentar. Uma única Spectera Base Station compacta substituiu todo um rack de equipamentos, incluindo os combinadores de antenas e cabeamento complexo. "É tão libertador poder redefinir totalmente o processo. Não preciso mais ficar arrastando o combinador de antenas e todos os outros equipamentos pesados de um lado para o outro", explica ela. "Graças ao Spectera, meu trabalho ficou muito mais simples!"
Esse sistema, que começou a ser enviado no início deste ano, é o primeiro a incorporar a nova estrutura WMAS aprovada pela FCC, e Fitzpatrick foi uma das primeiras pessoas a usá-lo. O envolvimento dela reflete uma abordagem voltada para o futuro e um claro compromisso com o avanço da tecnologia de áudio. Ao adotar esse padrão emergente em um estágio tão inicial, Fitzpatrick demonstra o tipo de iniciativa e liderança técnica que continua a moldar o futuro do áudio.
A tecnologia de banda larga do sistema permite que frequências sejam colocadas mesmo nos ambientes mais complexos, sem interferência. "Eu o coloquei em um local com um ruído ambiente que jamais permitiria que um sistema tradicional funcionasse, e não tive absolutamente nenhum problema", diz Fitzpatrick, falando sobre uma casa de shows cheia de desafios em Boston. Além disso, o Spectera também poupa muito tempo a ela.
O recurso de teste em conjunto único do Spectera também já lhe poupou inúmeras horas. Em vez de andar no palco com vários receptores em diversas frequências, Fitzpatrick agora pode usar apenas um conjunto para verificar a cobertura de todo o sistema. Ela descreveu o alívio que esse novo processo lhe traz: "Percorro o palco com um único receptor em uma frequência. E não preciso ficar lá, sincronizando cada um deles. Tudo que preciso fazer é carregar a bateria, ligar o receptor e andar com ele, e é como se eu tivesse feito esse processo para todos os outros receptores. Isso é incrível! Adoro essa parte. Tenho poupado 30 minutos por dia, que podem ser dedicados a tarefas mais críticas." Em uma produção de turnê dessa escala, onde a equipe tem um tempo limitado todos os dias antes de um show para configurar e testar o equipamento, cada minuto é crucial.
O impacto do sistema Spectera fica evidente não apenas na facilidade de uso para Fitzpatrick, mas também na performance de toda a banda de palco de Lauper, pois os músicos observaram uma melhoria significativa na nitidez e na qualidade de seus mixes. Os vocalistas de apoio foram os primeiros a fazer a mudança e elogiaram imediatamente o som limpo e o baixo nível de ruído ambiente, descrevendo-o como "uma diferença brutal" em comparação com o setup anterior.
Outros músicos, como o baixista da banda, também perceberam a diferença. Fitzpatrick nos contou o comentário dele: "Ele falou que o jeito como ele ouve agora dá a impressão de que há mais espaço para tudo. Disse que não precisa colocar tudo muito alto, porque consegue identificar facilmente o que está acontecendo. Nossa percussionista achou a mesma coisa; ela finalmente consegue ouvir e sente que tudo tem seu lugar agora. Estou super feliz por eles terem adorado essa solução!"

Ao fornecer um sinal de áudio confiável e nítido, o Spectera não apenas superou os desafios técnicos da coordenação de RF, mas também elevou a experiência artística para todos no palco. Por fim, Fitzpatrick acredita que o segredo para os engenheiros é confiar no equipamento. Quando pedimos um conselho para os outros profissionais, ela simplesmente diz: "Vão lá e façam. Não tenham medo."
Com paixão por criar uma experiência memoravelmente fascinante para seu público, Shannon Fitzpatrick vem provando que, com a tecnologia certa e uma determinação inabalável, é possível fazer mágica. "O que eu mais gosto no que faço é criar uma atmosfera para a qual as pessoas podem buscar refúgio. Acho que é isso que fazemos, oferecemos um pouco de mágica que nem sempre é possível explicar. Simplesmente amo o que faço, e também amo o que o Spectera faz."